Israel reabre esplanada das Mesquitas para oração muçulmana
A convocação do Fatah para “um dia de ira” fez com que as autoridades israelenses reabrissem a Esplanada das Mesquitas na última sexta-feira de outubro apenas para homens maiores de 50 anos.
Os demais fiéis muçulmanos que forem até Jerusalém Oriental participar da tradicional oração de sexta-feira terão que fazer suas preces nas ruas, atrás das cercas da polícia de Israel que impedem o acesso às portas e muralhas da cidadela.
O protesto do Fatah se refere ao fechamento da Esplanada e tem como objetivo defender o espaço sagrado dos palestinos. A decisão de fechar o templo foi dada no dia 30 de outubro em resposta à tentativa de assassinato do rabino Yehuda Glick.
O religioso é um ativista ultranacionalista que tenta mudar o status da Esplanada para que os judeus possam realizar suas orações no espaço. Glick levou um tiro e o principal suspeito é um ex-condenado palestino que foi morto horas depois por policiais israelenses.
A morte do suspeito deixou o clima entre judeus e palestinos ainda mais tenso. Nas últimas semanas inúmeros incidentes foram registrados, antes pela morte de um jovem que matou duas pessoas em Jerusalém Oriental e agora pelo atentado contra o rabino.
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