Cristãos sequestrados na Líbia são libertados

Os trabalhadores egípcios ficaram dois dias com os sequestradores muçulmanos

Segundo o site Portas Abertas os trabalhadores egípcios sequestrados na Líbia foram soltos no dia 5 de janeiro, dois dias após o sequestro. Testemunhas afirmam que foram integrantes do Fajer Libya, ligado ao Estado Islâmico, que realizaram o ataque aos cristãos.

O crime foi bem planejado, os cristãos egípcios trabalhavam em um edifício ao lado de muçulmanos, os extremistas conseguiram uma lista com o nome dos cristãos e foram verificando a identidade de cada um, deixando os muçulmanos irem embora e segurando os cristãos que em seguida foram levados.

Na Líbia os cristãos são continuamente perseguidos por radicais muçulmanos. Tanto é que o número deles caiu de 100 mil imigrantes para algumas centenas, segundo o Alshareq Alawsat. A cidade de Sirte, onde o sequestro aconteceu é a cidade onde a maioria dos cristãos egípcios vive.

Um líder evangélico do Reino Unido afirma que esses cristãos que vão trabalhar na Líbia enfrentam muita brutalidade, bombardeios em igrejas são constantes, torturas e assassinatos. “Nas últimas semanas, fomos informados do assassinato de um casal cristão e sua filha, de 13 anos de idade, em Sirte”, disse.

O governo egípcio conhece esses problemas e tomou a decisão, através do Ministério das Relações Exteriores do Egito, de orientar a população para não viajar para a Líbia, pois além das perseguições não há presença diplomática para acompanhar e defender seus cidadãos.